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Do outro lado para a batalha épica: Barbie x Oppenheimer

As sensações cinematográficas do ano.

Ver Oppenheimer foi uma das experiências cinematográficas mais épicas e envolventes que pude ter. Não só pelo fato de ser um diretor que tenho muito apreço e respeito, mas, também, por ter sido um longa-metragem histórico. A marca de Oppenheimer no cinema é o retorno de um gênero que voltou a estar em baixa nos últimos anos, perdendo espaço para filmes de heróis, comédia, e até mesmo para o terror.

Me desloquei de Tubarão (SC) até Criciúma para assistir na estreia, e não tenho algum arrependimento. Mesmo chegando muito tarde em casa do que o habitual, e eufórico, mas precisando dormir para trabalhar pela manhã, continuei martelando na cabeça: como esse filme conseguiu ter um ótimo embasamento e fidelidade histórica? Na manhã de sexta-feira, naquela semana, já pensei que iria enfrentar uma multidão para ver Barbie.

Barbie foi uma outra experiência cinematográfica interessante, embora o filme não tenha sido totalmente marcante quanto Oppenheimer em questão narrativa, mas sendo memorável no marketing. E o mais engraçado disso tudo é como o efeito Barbenheimmer uniu duas bases de fãs em prol do cinema.

Fielmente destacados, Barbie e Oppenheimer foram do jeito que eu pensei, e até melhores do que imaginei. Nunca que esperaria que fossem ruins, muito pelo contrário, sempre tive a curiosidade máxima para assisti-los. Muitos podem dizer que é “modismo” meu e por eu ter me segurado no efeito “Barbenheimmer”, mas aí vem o contraponto, que é justamente: eu sou super-fã do diretor de Oppenheimer, Christopher Nolan, e da atriz Margot Robbie, que vive a Barbie.

Ter assistido dois filmes em um espaço mínimo de, mais ou menos, 20 horas, foi algo que me lembrou o que vivi na época da pandemia de COVID-19. A pandemia, que infelizmente matou milhões, serviu para que eu pudesse me atualizar na questão televisiva e cinematográfica. Lembro que em uma semana, assisti 12 filmes, uma média de 1,7 por dia – embora seja ridículo de falar isso.

Enquanto a marca da pandemia vai perdurar para sempre na história, a batalha entre Barbie e Oppenheimer no cinema também ficará registrada na memória de todos. Vejo que a importância destas duas obras foi grandiosa, e que vai continuar a ser replicada com o tempo pelos grandes estúdios de cinema.