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Opinião: o cinema precisa de mais filmes históricos
Já chega de saturar franquias com bom potencial.
O cinema precisa de mais filmes históricos. E com isso, o público precisa que as redes de cinema tratem esses projetos com carinho. Um caso recente que incomoda, e até parece boicotar, é da empresa que exibe longas-metragens no shopping de Tubarão (SC). Excluíram Assassinos da Lua das Flores? Triste.
Não é tão incomum, visto que o mesmo caso aconteceu com Oppenheimer, que estreou uma semana depois do lançamento oficial. Tantos filmes que se arrastam por meses na grade de programação, mas um lançamento de alto nível e concorrente ao Oscar de 2024 não ir, é puramente uma falta de profissionalismo.
Mas, não é foco criticar essa tal empresa, mas, sim, dizer que o cinema precisa de mais filmes históricos.
Poucos projetos foram lançados neste ano que ganharam destaque: Oppenheimer, Assassinos da Lua das Flores, Som da Liberdade (baseado em fatos), e futuramente, em novembro, Napoleão, do super diretor Ridley Scott.
É visível o cansaço de franquias como Thor, que teve um péssimo quarto filme lançado em 2022, ou A Freira, que já não conseguiu nem chamar a atenção do público com o segundo filme neste ano. Essas sagas tinham bom potencial, visto que seguem uma fórmula projetada pelo estúdio, ou mesmo pelo universo que pertence. No caso de A Freira, é o universo de Invocação do Mal, que deteriorou com tantos derivados - e vai ter muito mais.
O lançamento de Napoleão no próximo mês será como um ganho de fôlego para o cinema. Desde Oppenheimer, bato na tecla que esse gênero precisa ganhar, mais uma vez, destaque no circuito mundial. Assim se fez com a obra técnica e profunda de Christopher Nolan, e agora com Assassinos da Lua das Flores de Martin Scorsese, que aos poucos vê seus números subirem.
Independentemente, se Napoleão não ser no nível Gladiador - é bem difícil -, poderá alavancar ainda mais um gênero tão rico, com diretores renomados para mostrar a vontade de sua visão para com o personagem histórico que adapta.