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2023 - 22 = 2001 - O fatídico 11 de setembro no cinema e nos quadrinhos

O dia que ficou marcado na história dos Estados Unidos e do mundo.

11 de setembro de 2001, como esquecer? É impossível deixar de lado uma data tão marcante e importante, especialmente para os Estados Unidos. Curiosamente, de uma forma não tão agradável, este que vos escreve nasceu uma semana antes do ataque ao World Trade Center, ou melhor, as Torres Gêmeas.

Recapitulando: o atentado foi de responsabilidade da Al-Qaeda, um grupo terrorista de Osama bin Laden, que viu com ódio os Estados Unidos e sua forma de se meter em tudo. O ataque envolveu 19 terroristas, quatro aviões comerciais e 246 passageiros espalhados nessas aeronaves. Dois dos aviões colidiram contra o grande prédio de negócios, World Trade Center, enquanto um terceiro teve como alvo o Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, após os passageiros lutarem contra os sequestradores e tomar o controle do avião.

Ao todo, foram 2996 mortes, incluindo os 19 sequestradores. Dos 246 passageiros dos quatro aviões, nenhum sobreviveu. Ao todo, foram 2996 mortes, incluindo os 19 sequestradores. Dos 246 passageiros dos quatro aviões, nenhum sobreviveu.

Por conta de um ataque tão vasto, milhares ficaram feridos, mobilizando 80 mil pessoas entre bombeiros, profissionais da saúde, civis, policiais, entre outros. Anos mais tarde, o Centro de Prevenção de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), afirmou que 400 mil pessoas foram feridas ou expostas a materiais tóxicos do 11 de setembro. Até o final de 2018, mais de 2 mil pessoas morreram de doenças associadas a materiais perigosos expelidos no dia, principalmente por câncer.

George W. Bush e sua Guerra ao Terror

O atentado gerou comoção mundial e imediatismo político por parte de George W. Bush, o presidente dos Estados Unidos na época. Para ele, a guerra preventiva era necessária, para que não acontecessem mais atentados como o 11 de setembro. Iniciou-se, então, uma campanha militar americana contra o chamado “eixo do mal”, que incluía vários grupos terroristas espalhados ao redor do mundo (mais, especialmente, no Oriente Médio).

A frase “atacar antes, perguntar depois” foi um lema político para a super aprovação de 90% de Bush na época. É justamente por isso que o presidente conseguiu iniciar as campanhas militares. Com isso, iniciaram-se as campanhas para o Afeganistão e o Iraque, e consequentemente, duas guerras que se estenderam por anos e são sentidas até os dias de hoje.

Um filme e um quadrinhos: heróis unidos

Um dos filmes mais conhecidos sobre o ataque às Torres Gêmeas é o longa-metragem intitulado ‘Torres Gêmeas’, que é estrelado por Nicolas Cage.

A sinopse diz: “dois agentes da Autoridade Portuária, o sargento John McLoughlin e o diretor de Will Jimeno, ficam presos nos escombros do World Trade Center depois de ajudarem as pessoas escapar dos edifícios durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001”.

Por sua vez, nos quadrinhos, diversas editoras estiveram prestando homenagens às vítimas do ataque, mas a DC e a Marvel acabaram se destacando, ao mostrar seus importantes heróis auxiliando as forças de segurança após o atentado.

Em luto, a Marvel publicou a HQ O Espetacular Homem-Aranha #36 com a capa toda preta. Não havia arte que pudesse descrever tamanha tragédia. Toda a história é narrada pelo Cabeça de Teia, que ajuda os bombeiros, paramédicos, policiais, a salvarem as pessoas debaixo dos escombros. O Coisa, Ciclope, Demolidor e o herói representante da nação, Capitão América, estavam juntos, ajudando.

É neste momento que a palavra herói, não significou nada para eles. Eles possuem habilidades, poderes e sentidos aguçados, e salvam o dia, o mundo. Mas, dessa vez, os bombeiros e ajudantes de resgate, salvaram o dia.

‘9-11 September 11th 2001: The World’s Finest Comic Book Writers and Artists Tell Stories to Remember’, o quadrinho que trouxe diversos quadrinistas, reuniu um artista bem específico e amado por muitos: o desenhista Alex Ross.

Para os fãs, o Superman não passava apenas de um grande herói, superpoderoso, que poderia mostrar ao mundo o que ele é capaz de fazer pela humanidade. Porém, dessa vez, tudo isso é colocado para escanteio, e traz o lado humano de um super-herói. A capa da segunda edição desta minissérie, mostra diversos civis, bombeiros, policiais, paramédicos, como plano de fundo e maiores que Superman e Krypto, que se surpreendem que não são apenas os únicos heróis ali.

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